Tecnologia é grande aliada na inclusão de pessoas neurodivergentes

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Será que a realidade virtual pode ajudar crianças autistas com o mundo real? A empresa Floreo, da Filadélfia, Estados Unidos (EUA), aposta que sim! A Floreo está desenvolvendo aulas em realidade virtual destinadas especialmente a ajudar psicoterapeutas comportamentais, fonoaudiólogos, educadores e pais de crianças autistas.


Vijay Ravindran, fundador e CEO da Floreo, idealizou a iniciativa ao perceber o interesse do seu filho de 6 anos, autista, pela realidade virtual. O menino tinha dificuldade com o brincar funcional e em habilidades sociais, de forma geral, e a ideia surgiu quando Ravindran o viu usar seu óculos de realidade virtual por cerca de 30 minutos no Google Street View e simular na vida real o que acabara de treinar no ambiente digital.


A Floreo desenvolveu cerca de 200 lições em realidade virtual, voltadas a ajudar crianças a desenvolverem e treinarem habilidades sociais para experiências do mundo real, como atravessar a rua ou escolher onde sentar para lanchar no intervalo da escola. As aulas contemplam uma ampla gama de situações, como visitar um aquário ou ir à padaria. Muitas dessas aulas envolvem ensinar a criança autista, que pode apresentar dificuldades em interpretar comportamentos não-verbais, a compreender a linguagem corporal.


O sistema da Floreo requer um Iphone, a partir da sétima versão, e um aparelho de realidade virtual (V.R. que será usado pela criança. É necessário, também, um Ipad que pode ser utilizado por um parente, professor ou outro profissional terapeuta para monitoramento e interação com a criança. Mensalmente, o programa custa $50 e ainda não está disponível em língua portuguesa, mas vamos aguardar!

 

Confira, abaixo, o vídeo oficial da Floreo sobre o sistema!